Joseph Priestley foi um cientista e filósofo inglês que nasceu em Birstall Fieldhead, Leeds (agora Yorkshire), no dia 13 de março de 1733, vindo a falecer em Northumberland (Estados Unidos da América) a 6 de fevereiro de 1804.
Foi como cientista que Priestley se fez notar, conseguindo uma reputação internacional, no entanto ele foi também teólogo, filósofo, educador e político. Publicou ao longo da sua vida mais de 150 obras.
Entre outros trabalhos, isolou várias espécies de gases até então desconhecidos.
É geralmente atribuída a ele a descoberta do oxigénio, apesar desta também ser reivindicada por Carl Eilhelm Scheele e Antoine Lavoisier, sobretudo por Priestley ter escondido a descoberta do novo gás.
A considerável reputação científica de Priestley baseou-se na sua invenção da "água carbonatada", dos textos que produziu sobre a eletricidade e da sua descoberta de vários "ares" (gases), sendo a mais famosa das suas descobertas o "ar deflogisticado" (o oxigénio). No entanto, a sua determinação em defender a Teoria do flogisto para rejeitar o que passaria a ser a revolução química, eventualmente deixou essa descoberta oculta no interior da comunidade científica.
Foi distinguido com a medalha Copley em 1772.
Como sábio e professor, ao longo de sua vida também fez contribuições significativas para a pedagogia, incluindo a publicação de uma obra em gramática inglesa e a invenção da historiografia moderna. As suas publicações na área da educação foram as suas mais populares obras. Foi a sua obra de metafísica, no entanto, que teve a influência mais duradoura: filósofos de destaque, incluindo Jeremy Bentham, John Stuart Mill, Herbert Spencer, creditaram-na entre as fontes primárias para o utilitarismo.
Na época em que morreu, em 1804, Joseph Priestley tinha-se tornado membro de cada grande sociedade científica no mundo e ele descobriu inúmeras substâncias. O naturalista francês do século XIX Georges Cuvier, elogiou suas descobertas e, simultaneamente, lamentou a sua recusa em abandonar aTeoria do flogisto, chamando-lhe "o pai da química moderna que nunca reconheceu a sua filha."
Foi lembrado pelas cidades em que passou como educador, reformista e ministro assim como pelas organizações científicas que influenciou. Duas instituições educacionais foram batizadas em sua honra: Priestley College, em Warrington e Joseph Priestley College, em Leeds. Em Birstall, e Birmingham, ele é lembrado através de estátuas, e placas comemorativas.
Desde 1952 o Dickinson College premeia com o Priestley Award um cientista que faz "descobertas que contribuem para o bem-estar da humanidade."