O primeiro parque de ondas pré-comercial do mundo foi inaugurado em Portugal, no dia 23 de Setembro de 2008. Localizado ao largo da Aguçadora, perto da Póvoa do Varzim, a cerca de cinco quilómetros da costa portuguesa, tem três máquinas Pelamis (que foram desenvolvidas para o efeito, por uma empresa Britânica). Parecem enormes cobras que oscilam ao sabor do mar.
Esta nova tecnologia baseia-se na introdução da energia criada pelas ondas, nos tubos, fazendo com que estes subam e desçam no leito do mar. A energia assim armazenada é depois transferida para um sistema hidráulico, que produz a energia elétrica que será depois conduzida à rede nacional.
Num futuro próximo, a energia das ondas poderá representar a maior fonte de energia renovável da Terra. Num futuro próximo é espectável que a maior parte do consumo energético de toda a comunidade europeia tenha como proveniência, fontes de energia renováveis, como o sol, o vento e as ondas.
O mais recente desafio tecnológico, no que diz respeito à produção de eletricidade, coloca-se ao nível do aproveitamento da força do mar.
Portugal vai ser o primeiro país a nível mundial a implementar uma plataforma comercial de aproveitamento da energia das ondas do mar, para gerar energia elétrica. Para além do projeto na ilha do Pico, também a Póvoa do Varzim conta com um empreendimento resultante de uma parceria firmada entre a empresa escocesa Norsky Hydro e a Enersis, uma das principais produtoras energéticas no segmento das mini-hídricas.
A título de curiosidade, o sistema de produção de energia recorrendo às ondas foi inventado por um português, Virgílio Preto, tendo sido primariamente utilizado para funcionar em molhes portuários.
É uma energia renovável;
Não produz qualquer tipo de poluição;
Estão menos dependentes das condições da costa.
Instalações de potência reduzida;
Requer uma geometria da costa especial e com ondas de grande amplitude;
Impossibilita a navegação (na maior parte dos casos);
A deterioração dos materiais pela exposição à água salgada do mar.