A eletricidade em Portugal é produzida de várias maneiras. São muito utilizadas as centrais hidroelétricas (barragens), devido à elevada disponibilidade de cursos de água adequados (rios), recorrendo-se também às centrais termoelétricas, para colmatar as falhas, quer nas horas do dia que apresentam picos de consumo, que nas alturas do ano em que existe maior escassez de água.
Nos últimos anos, tem sido promovida a utilização de aerogeradores e de painéis solares, numa tentativa de reduzir a dependência do país dos combustíveis fósseis, contribuindo para a redução de emissões poluentes.
Atualmente a eletricidade é produzida com recurso a diferentes tecnologias e a diferentes fontes primárias de energia (carvão, gás natural, fuel, gasóleo, água, vento, sol, biomassa, resíduos). Em Portugal continental o número de produtores tem aumentado significativamente, uma vez que além das antigas centrais térmicas e hídricas de grande dimensão, têm surgido muitas outras de menor potência, no âmbito da cogeração ou da produção de origem renovável.
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As primeiras empresas do sector estavam disponíveis a trabalhar pela melhoria da infra-estrutura urbana no final do século XIX.
O delineamento de uma política central a partir da análise de custos e benefícios das alternativas térmicas e hidroelétricas, e as consequências do avanço para uma rede integrada.
O crescimento do consumo e a difusão de equipamentos privados que tiram partido da eletricidade no modo de vida das cidades.
O fim do ciclo das barragens e a equação de novas alternativas energéticas (a opção nuclear e as energias alternativas). Estas quatro áreas correspondem, na perspetiva do projeto, a campos de investigação menos explorados cujo estudo poderá consolidar uma visão mais profunda dos problemas.
O fio condutor das investigações analíticas estará constituído pelos momentos de transição entre as várias alternativas técnico-económicas, a saber: o gás, eletricidade térmica, hidroelétrica, petróleo e derivados, nuclear e energias alternativas.
A centralidade do objeto de estudo nas diferentes alternativas tecnológicas e económicas para a produção de energia ao longo do século XX permite colocar em primeiro plano a maneira como os custos sociais e ambientais foram sendo equacionados em Portugal.
A frente de investigação sobre a opção nuclear e o aparecimento de sectores de conhecimento e empresas dedicadas às energias alternativas (sobretudo energia solar) permitirá confirmar quais as razões que levam ao desânimo das expetativas e do investimento nestas fontes de energia no período posterior a 1962.
Portugal ocupava há poucos anos a quinta posição mundial dos países que investem mais no domínio na energia eólica, com um número sempre crescente de aerogeradores espalhados pelo seu território.