A Glutamina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos.
A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no tecido muscular. Além de atuar como nutriente (energético) para as células imunológicas, a glutamina apresenta uma importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. Este efeito pode estar associado à sua capacidade de captar água para o meio intracelular, o que estimula assim a síntese protéica.
Este aminoácido está geralmente presente em proteínas animais. Possui um papel importante no metabolismo celular dos animais e é o único com a capacidade de atravessar a barreira entre o tecido cerebral. Combinados, a glutamina e o ácido glutâmico são de importância vital na regulação dos índices de amoníaco (amônia em português do brasil) do organismo. A glutamina representa cerca de 9% dos aminoácidos das proteínas do organismo humano, sendo também o mais abundante dos aminoácidos livres em circulação no sangue.
A glutamina exerce funções muito importantes para o corpo, que são:
(a) manutenção do sistema imunológico;
(b) equilíbrio do balanço ácido/básico durante estado de acidose;
(c) possível reguladora da síntese e da degradação de proteínas;
(d) controlo do volume celular;
(e) desintoxicação corporal do azoto e do amoníaco;
(f) controlo entre o catabolismo e anabolismo;
(g) combate à síndrome do overtraining (OTS);
(h) precursor de azoto para a síntese de nucleotídeos.
Nome sistemático (IUPAC): Ácido 2-aminoglutarâmico
Abreviatura/Símbolo: Q / Gln
Fórmula química: C5H10N2O3
Massa Molecular: 146.13
Ponto de fusão: 185 - 186 °C
Valor de pH: 4,0 a 6,0
Imagem "Glutamina 3d". Licenciado sob CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons