Catástrofe Natural - é um acidente que coloca em perigo a vida no planeta, mas que não é provocado diretamente pelo Homem.
Sismos e Vulcões - são fenómenos naturais que podem matar muitas vidas e até mesmo alterar paisagens.
Causas: dinâmica interna da Terra.
Medidas: as consequências dependem muito dos governos e dos países onde ocorrem; sistemas de alerta e evacuação; construções mais resistentes…
Inundações - subida do nível das águas, as quais invadem locais anteriormente secos.
Medidas: construção de diques; cuidados com a urbanização (reduzir construções em zonas ribeirinhas e aumentar espaços verdes nesses locais); limpeza da rede de esgotos.
Tempestades - ocorrem devido a perturbações na atmosfera. Resultam em ventos fortes, trovoadas, furacões, chuvas torrenciais...
Incêndios - o fogo, quando natural, ajuda a manter o equilíbrio dos ecossistemas. Para que haja fogo são necessários três intervenientes, os quais estão representados no Triângulo do Fogo.
Onde atuar no triângulo do fogo para evitar os incêndios?
No combustível, que são os seres vivos, nomeadamente a vegetação.
Medidas: manter as florestas limpas; promover bons acessos para os bombeiros; ter cuidado com a localização de habitações.
Secas - longos períodos de tempo sem chuva com a consequente falta de humidade no solo (solo árido).
Causas: excesso de população; excesso de pastagem (esgotam os recursos e deixam o solo nu e incapaz de reter a pouca chuva que caia).
Medidas: recuperação das zonas áridas de modo a torná-las férteis.
O desenvolvimento tecnológico e a explosão demográfica levaram a ações sobre o nosso planeta que modificam os ecossistemas – impacto ambiental.
Explosões - provocam mortes através de ondas de choque e estilhaços; As explosões nucleares ainda provocam mais mortes devido à libertação de radiação nuclear.
Desflorestação - destruição de áreas de floresta.
Importância da floresta - liberta oxigénio, capta dióxido de carbono (diminuindo os gases com efeito de estufa), previne erosão dos solos, melhora a qualidade da água, reduz as cheias…
Causas - incêndios, chuvas ácidas, abate de árvores para utilização da madeira (mobiliário, papel, habitação…) e ocupação do espaço (construção de estradas, casas, campos agrícolas…).
Consequências – destruição de habitat, maior erosão dos solos, morte de seres vivos, extinção de espécies…
Espécie autóctone – espécie natural, característica de um dado lugar. Ex.: o carvalho e o sobreiro são espécies autóctones de Portugal.
Espécie exótica – espécie introduzida pelo Homem num habitat onde não existia anteriormente. Ex.: o eucalipto e a mimosa são espécies exóticas em Portugal, que vieram da Austrália.
Espécie invasora – espécie exótica que apresenta um crescimento exponencial, desequilibrando o ecossistema onde foi introduzida.
Consequências – redução da biodiversidade, extinção de espécies autóctones.
É a introdução de substâncias estranhas ao ambiente ou o aumento da concentração de substâncias já existentes para níveis muito elevados.
Poluente – material ou substância nocivo para os ecossistemas e/ou saúde pública.
Fonte de poluição – atividade que liberta poluentes para o ambiente.
Num ecossistema em equilíbrio, os materiais que restam dos seres vivos são utilizados pelos decompositores para formar matéria inorgânica. Pelo contrário, muitos dos materiais resultantes das atividades humanas são lançados para o meio, acumulando-se, pois não são decompostos. Desta acumulação resulta a contaminação do ar, das águas, e do solo, afetando o bem-estar dos ecossistemas e a própria vida humana!
Existem dois grandes conjuntos de poluentes que atingem a atmosfera: partículas sólidas e substâncias gasosas (que representam a maioria). É a alteração da composição da atmosfera que gera os vários problemas da atualidade: aquecimento global, chuvas ácidas e redução da camada de ozono.
A temperatura da Terra depende da composição da atmosfera e da concentração de gases que nela existem. No passado, apesar das alterações naturais, tudo permanecia em equilíbrio, mas nos últimos 100 anos as atividades humanas têm vindo a modificar muito rapidamente a composição da atmosfera.
O aquecimento da Terra provém da energia solar, que embora seja refletida em grande parte, muita é retida por determinados gases da atmosfera, como o dióxido de carbono, o metano e o vapor de água – efeito de estufa.
Contudo, a utilização de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados), tem aumentado a concentração destes gases, nomeadamente do dióxido de carbono, de modo que mais calor é retido e a temperatura aumenta. Diz-se que o efeito de estufa aumenta.
Fontes de poluição: indústria e tráfego automóvel.
Poluentes: dióxido de carbono, metano, vapor de água…
Consequências: fusão dos glaciares e consequente aumento do nível das águas dos oceanos; alterações climatéricas; extinção de espécies que não resistem às alterações.
Apesar do protocolo de Quioto, em que Portugal se comprometeu a reduzir a emissão de gases que aumentem o efeito de estufa, os principais causadores de tal aumento (produção de eletricidade e transportes) são cada vez mais intensos.
Determinados gases emitidos para a atmosfera reagem com a água das nuvens e forma soluções ácidas que precipitarão sobre a superfície da Terra sob a forma de chuva ou neve.
As chuvas ácidas afetam, geralmente, zonas muito industrializadas, mas também podem causar danos em zonas rurais, devido ao movimento das nuvens arrastadas pelos ventos.
Fontes de poluição: indústria e tráfego automóvel.
Poluentes: óxidos de azoto e de enxofre.
Consequências: acidifica a água dos meios aquáticos (lagos, rios, lençóis de água subterrâneos…); destruição de florestas e campos agrícolas; morte de seres vivos que são atingidos pelas chuvas ácidas (peixes, por exemplo, em meio aquático e árvores em meio terrestre); corrosão de monumentos; doenças respiratórias.
A camada de ozono (O3) situa-se na alta atmosfera e protege a superfície terrestre dos raios ultravioletas (UV), tendendo a diminuir a sua concentração no Inverno, aumentando de novo na Primavera. Todavia, este ciclo do ozono tem vindo a ser perturbado pela reação do ozono com certos compostos gasosos com cloro (CFC). Deste modo, o ozono é destruído e a camada de ozono tornou-se mais reduzida por cima da Antártida.
Apesar da proibição do uso de produtos com CFC (sprays, frigoríficos, extintores…), ainda há países que os usam, o que, juntamente com o facto de os CFC conseguirem permanecer na atmosfera de 50 a 100 anos, leva a que a camada de ozono continue em risco, diminuindo a sua espessura, o que significa um aumento do buraco da camada de ozono.
Fontes de poluição: utilização de aerossóis e aparelhos de refrigeração com CFC.
Poluentes: CFC
Consequências: cancro de pele, problemas nos olhos, morte de seres vivos…
A água está poluída quando a sua composição natural é alterada por poluentes. Um dos poluentes mais comum é o petróleo, que uma vez derramado, quer por acidentes, quer nas lavagens dos contentores, provoca marés negras e destrói os ecossistemas terrestres e aquáticos.
Mas não são só os petroleiros os causadores de poluição das águas, os resíduos domésticos e industriais, lançados nos meios aquáticos sem qualquer tratamento, também representam grande perigo. Nos resíduos domésticos predomina um excesso de matéria orgânica que os decompositores não conseguem utilizar na totalidade, de modo que certos seres vivos aumentam em número (por terem muito alimento), consumindo muito oxigénio. A falta deste nos meios aquáticos irá, então, provocar a morte dos seres vivos que dele dependem. Já os resíduos industriais contêm substâncias tóxicas, também elas causadoras de mortes.
Fontes de poluição: indústria, atividade doméstica e agrícola, atividade petrolífera...
Poluentes: resíduos industriais, como metais pesados; matéria orgânica; pesticidas e herbicidas; petróleo…
Consequências: morte de seres vivos, gastroenterite no ser humano…
A poluição do solo é menos visível, mas é igualmente perigosa. As atividades humanas que causam maiores problemas são: agricultura (acumulação de pesticidas e fertilizantes em excesso nos solos, passando depois às águas subterrâneas), indústria (lançamento de produtos perigosos para o solo), exploração mineira (deposição de resíduos perigosos), postos de combustíveis (contaminação quando os depósitos subterrâneos se encontram em mau estado).
Fontes de poluição: indústria, agricultura, pecuária, exploração mineira...
Poluentes: pesticidas e fertilizantes; substâncias perigosas; metais pesados; matéria orgânica…
Consequências: morte de seres vivos, desertificação, contaminação dos lençóis de água subterrâneos…
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Resumo seguinte: Exploração sustentável dos recursos naturais
CARRAJOLA, Cristina et al, "Ciências Naturais 8", Santillana, Carnaxide, 2014
Resumo de Ana Mafalda Torres em BG na escola