As radiações eletromagnéticas (sejam elas visíveis ou não) têm inúmeras aplicações, devido às suas propriedades. Assim existem vários instrumentos que as utilizam, desde os mais simples até aos mais complexos.
Apresentam-se em seguida alguns exemplos:
O caleidoscópio é utilizado normalmente para efeitos de diversão, pois permite obter imagens muito bonitas. É constituído por vários espelhos que, fazendo ângulos entre si, permitem a formação de imagens múltiplas, devido às várias reflexões da luz que acontecem no seu interior.
A lupa é normalmente utilizada para a observação de pequenos detalhes, pois permite ver as imagens ou objetos ampliados. É constituída por uma lente convergente (ou um sistema de lentes) com pequena distância focal (normalmente não superior a 10 cm).
Utiliza a refração da luz para poder funcionar.
Este é um equipamento simples largamente utilizado, que permite a correção dos defeitos de visão. Recorre à utilização de lentes convergentes, divergentes ou cilíndricas, de acordo com o defeito de visão que pertende corrigir. O seu funcionamento também se baseia na refração da luz.
Trata-se de um aparelho que serve para ver as imagens que não se encontram ao alcance da nossa vista. Tanto pode ser utilizado para diversão (podes por exemplo construir um, como o da figura ao lado, para espreitar por cima do muro do jardim) ou para orientação (como acontece nos submarinos).
Os mais simples, são constituídos por um tubo oco e dois espelhos planos inclinados, em cada uma das extremidades (como mostra a figura em baixo). Os mais complexos utilizam prismas e lentes. Se quiseres aprender a construir um periscópio didático, clica aqui.
Os periscópios mais simples baseiam o seu princípio de funcionamento nas leis da reflexão da luz, enquanto que os mais complexos se baseiam tanto na reflexão, como na refração da luz.
Hoje em dia é muito utilizada para as telecomunicações, pois permite uma transmissão da informação a velocidades muito superiores. Também é utilizada para a visualização de imagens do interior do corpo humano.
A fibra ótica consiste num tubo cilíndrico, feito de vidro. Apresenta um diâmetro muito pequeno (inferior a 1 mm) e um comprimento variável. Depois é revestido por materiais que lhe conferem resistência, permitindo guiar a luz no seu interior.
Baseia-se no fenómeno da reflexão total da luz que ocorre devido à diferença de índice de refração entre a zona interior e a zona exterior da fibra ótica.
É utilizada para a obtenção de imagens que ficam registadas num suporte digital, codificadas num sistema de sensores eletrónicos, sensíveis às três luzes primárias, convertendo a luz em impulsos elétricos. Estas imagem podem ser depois descodificadas por um computador.
A máquina consiste num conjunto de lentes (convergentes e divergentes) denominado objetiva, que permite a focagem da imagem e a passagem da luz para a parte traseira da máquina onde se processa o registo da imagem.
O seu funcionamento é baseado na refração da luz.
É utilizado para visualizar objetos de pequeníssimas dimensões. É constituído por uma ocular e por uma objetiva, ambas construídas com lentes: a objetiva permite a formação de uma imagem ampliada e invertida do objeto e a ocular a formação de uma outra imagem, mais ampliada e direita.
Os microscópios óticos podem ampliar as imagens até cerca de 2500 vezes o seu tamanho.
Baseiam o seu funcionamento na refração da luz.
É utilizado para a obtenção de imagens ampliadas de objetos muito distantes. Existem telescópios de reflexão e de refração que diferem essencialmente nos sistemas óticos utilizados para recolher as imagens. No telescópio de reflexão utiliza-se um espelho côncavo como objetiva e no de refração utiliza-se um sistema de lentes.