Esta é uma constelação pequena e débil, que surge ao lado da constelação A Popa. Antes de assumir este nome as estrelas que a constituem faziam parte do mastro da antiga Argo Navis, desmembrada em três outras posteriormente oficializadas pela União Astronómica Internacional: Popa, Quilha e Vela.
Foi então Nicolas-Louis de Lacaille em 1754 que a transformou nesse instrumento de orientação. As figuras escolhidas pelo astrónomo francês, para representar estas novas constelações, pretendiam homenagear os progressos da Humanidade nas Artes e Ciências, pelo que na sua maioria estão associadas a instrumentos desta natureza.
No caso da constelação Bússola, Devido à proximidade destas figuras que completam o desenho de um Navio, Lacaille escolheu uma Bússola para representar a nova constelação, em referência à sua utilidade para os marinheiros.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Pyxidis.
T Pyxidis - Uma nova recorrente com uma magnitude mínima de 16, esta estrela pode alcançar a 7ª magnitude durante os seus períodos de erupção, o que ocorre a intervalos de 12 a 25 anos.
NGC 2613 - Uma galáxia em espiral de magnitude 10.4 , observável através de telescópios com abertura superior a 150 mm. NGC 2627 - É um enxame estelar aberto de magnitude 8.4, difícil de se localizar com telescópios pequenos.
NGC 2818 A e NGC 2818 - Um enxame estelar aberto (NGC 2818 A) com uma nebulosa planetária associada (NGC 2818). O enxame de estrelas apresenta uma magnitude de 11.9, pelo que é visível apenas através de telescópios com abertura igual ou superior a 200 mm, mas a nebulosa pode ser localizada com instrumentos de abertura inferior. Apresenta uma magnitude de 8.2, difícil de se observar com telescópios modestos.
Austrais
Boreais