Esta é a única constelação que se apresenta dividida em duas partes. Podem ser classificadas de forma distinta em Serpens Caput - a cabeça da serpente e Serpens Cauda - a sua cauda. Assim, aparecendo em duas regiões distintas do céu, apresentam-se como uma única constelação, que é atravessada pela constelação serpentário ou Ofiuco, o portador de serpentes.
A constelação tem uma origem muito antiga, pelo que a Serpente sempre foi visualizada a ser agarrada por um homem ou enrolada nos seus pés, sendo estas duas personagens consideradas uma única constelação pelas civilizações mais ancestrais, mas Ptolomeu, no Séc. II, já as catalogava como sendo independentes uma da outra.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Serpentis.
R Serpentis - Esta estrela de tipo Mira, que se encontra quase a meio caminho entre Beta e Gamma Serpentis, é uma variável com uma luminosidade máxima de 6,9, decaíndo até 13,4 (podendo mesmo chegar a extremos de maior debilidade). O seu período é de um ano.
M 5 - Este é um grupo globular bastante impressionante que se encontra a uma distância de cerca de 26000 anos-luz da Terra.
Nebulosa da Águia (M 16) - Este é um enxame estelar aberto com uma nebulosa de emissão associada. Enquanto que o enxame de estrelas é visível com binóculos por apresentar uma magnitude de 6,0 ,a nebulosa que lhe está associada exigirá telescópios com uma abertura superior a 200 mm e preferentemente céus muito escuros para poder ser apreciada em todo o seu esplendor.
Austrais
Boreais