Esta é uma débil constelação, desenhada pelo astrónomo alemão Jacob Bartsch por volta do ano de 1624. A palavra Monoceros, deriva da palavra grega que significa "um só chifre" e, segundo parece, a existência do mítico Unicórnio surgiu em consequência de uma descrição confusa de um rinoceronte.
Desejosos de criar um equivalente de inverno para o Triângulo de Verão do hemisfério norte, alguns observadores defendem que esse Triângulo de Inverno deva incluir Betelgeuse (na constelação de Orionte), Sirius (em Cão Maior) e Procyon (em Cão Menor).
Esta constelação, assim como a franja da Via Láctea, enchem o espaço deste triângulo.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Monocerotis.
Alpha Monocerotis - Esta estrela tem o nome próprio Ctesias, nome do historiador grego que introduziu a figura do Unicórnio no imaginário comum. É uma gigante alaranjada que apresenta uma magnitude de 3,9.
Beta Monocerotis - Também apresenta um nome próprio, Cerastes, designação de outro animal mítico, uma serpente sem coluna vertebral que apresenta dois chifres. É uma das triplas mais belas ao alcance do astrónomo amador. O sistema é facilmente separado nas suas componentes individuais quando observado através de telescópios modestos. Suplantando a estrela Alpha da constelação, este trio forma a estrela mais brilhante de Monoceros, apresentando uma magnitude global de 3,7.
M 50 - É um belo grupo aberto, situado a um terço da distância entre Sirius e Procyon, sendo fácil de encontrar. Algumas das suas estrelas estão dispostas em bonitos arcos.
Nebulosa da Roseta (NGC 2237) - Esta é uma conhecida nebulosa de emissão em forma de anel, associada a um enxame estelar aberto (o grupo de estrelas no centro da nebulosa, catalogado como NGC 2244). Com uma magnitude média de 6,0, esta nebulosa não é de fácil observação. Um telescópio de 250 mm permite observar os seus detalhes, podendo ser observada em noites claras com um telescópio pequeno ou com binóculos.
Grupo da Árvore de Natal (NGC 2264) - Este grupo deve o seu nome à sua semelhança com uma árvore de Natal. Trata-se de um enxame estelar aberto, com uma nebulosa de emissão associada a ele. é observável com binóculos ou com um pequeno telescópio.
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