A constelação da Girafa é extensa, mas muito pouco óbvia. Poderemos perguntar-nos o que é que faz uma girafa ao lado de duas ursas e de um dragão no céu?
A Girafa foi introduzida pelo astrónomo holandês Petrus Plancius e divulgada a partir de 1624 num livro de Jakob Bartsch. Sendo uma constelação moderna, imaginada por Plancius e tornada oficial pela I.A.U (União Astronómica Internacional) com o fim de "preencher" uma zona do céu que não apresentava nenhuma figura clássica definida, a Girafa não possui qualquer lenda mitológica associada.
Bartsch chegou a formular uma explicação para esta personagem celeste, referindo o episódio bíblico em que Rebeca teria montado um camelo a caminho de Canaã para casar com Isaac (Camelo-leopardo era o nome que os gregos davam à girafa devido à sua dupla condição animal, já que pensavam que tinha a cabeça do camelo e as manchas do leopardo).
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Camelopardalis.
NGC 2403 - Uma galáxia espiral de magnitude 8,5 , que é visível com telescópios pequenos (aparência de uma mancha sem contornos definidos).
Z Camelopardalis - É uma estrela variável cataclísmica que entra em erupção a cada duas a três semanas, aumentando de magnitude desde 13 até 9,6. A sua semelhança com outras variáveis cessa, quando, ao apagar-se, deixa de mudar e permanece numa magnitude intermédia. Esta fase pode durar meses até que continue o ocaso.
VZ Camelopardalis - É uma estrela que flutua irregularmente entre as magnitudes 4,8 e 5,2. Situa-se perto da Polaris e pode ver-se todas as noites do ano em latitudes mais setentrionais.
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