Trata-se de uma constelação fácil de encontrar, a sul do Cruzeiro do Sul. No início Johann Bayer denominou-a no seu atlas de estrelas de 1603 como Apis, a Abelha. Mais tarde, metamorfoseada por Edmund Halley, passou a chamar-se Musca Apis, a Abelha Mosca, e culminou a sua transformação às mãos de Lacaille, que lhe chamou Musca Australis, a Mosca Austral, para não se confundir com a mosca das costas de Áries, o Carneiro.
Agora que esta mosca setentrional já não é uma constelação, a Mosca Austral passou a designar-se apenas por Mosca.
Sendo uma constelação mais recente, não possui nenhuma lenda associada a ela.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Muscae.
Beta Muscae - Esta é uma elegante estrela dupla com duas estrelas de magnitude 4, que giram em volta uma da outra, num período de centenas de anos. Este par encontra-se a cerca de 520 anos-luz da Terra. Difícil de observar com um telescópio de 100 mm.
NGC 4372 - Este grupo globular está perto de Gamma Muscae e as suas débeis estrelas encontram-se espalhadas por 18 minutos de arco.
NGC 4833 - Este grupo globular é débil e grande encontrando-se a menos de um grau de Delta Muscae. Para separar e distinguir as estrelas do grupo é necessário um telescópio de 100 mm ou superior.
Austrais
Boreais