Triângulo Austral é uma constelação moderna, originalmente denominada Triângulo Austral ou Triângulo do Sul, que foi introduzida pelos navegadores holandeses Pieter Keyser e Frederick de Houtman, que cartografaram o céu do hemisfério Sul entre 1595 e 1597.
Foi posteriormente confirmada por Lacaille em 1754, que lhe alterou a configuração e o nome para nela identificar um "Esquadro de Nível", em homenagem à Arte de pedreiro, visto que o astrónomo francês pretendia associar as constelações do hemisfério Sul a objetos simbólicos da evolução dos conhecimentos da Humanidade nas Artes (ou Ofícios) e nas Ciências. Aquando da divisão oficial do céu em 88 constelações com fronteiras precisas, a I.A.U. (União Astronómica Internacional) optou por recusar a versão de Lacaille, a favor da figura original dos navegadores holandeses.
O Triângulo Austral é relativamente fácil de se localizar no céu, não só por conter algumas estrelas facilmente identificáveis a olho nu, como também pelo formato óbvio que estas desenham e pela proximidade de duas das estrelas mais brilhantes de todo o céu, da constelação vizinha do Centauro, conhecidas pelos nomes próprios "Rigil Kent" e "Hadar".
Sendo uma constelação de origem moderna, não possui qualquer lenda associada.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Trianguli Australis.
Alpha Trianguli Australis - Esta estrela tem o nome próprio Atria, atribuído pelos navegadores holandeses responsáveis pela introdução desta constelação, que resulta da contração da designação latina da estrela - "Alpha Trianguli Australis". É uma dupla física (a proximidade entre as constituintes é real) impossível de se observar separada nas componentes individuais com instrumentos ópticos, cuja estrela principal é uma gigante alaranjada de magnitude 1,9.
Beta Trianguli Australis - Trata-se de uma gigante amarelada com uma magnitude de 2,9, a apenas 40 anos-luz de distância de nós.
NGC 6025 - Este é um enxame estelar aberto com uma magnitude de 5,1. Pode ser observado com binóculos.
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